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Do Zero ao Mestrado

O curso “Do Zero ao Mestrado” é um treinamento online que você estuda na hora que quiser, no conforto da sua casa. É um curso extremamente organizado que vai te preparar para ser aprovado nos melhores mestrados do Brasil, independente da sua idade, anos sem estudar, objeções, medos e inseguranças. Chega de quebrar a cabeça com informações soltas e desencontradas na internet.

Com mais de 50 aulas com 9 horas de conteúdo inédito e didático, você vai aprender, desde o ABSOLUTO ZERO E DE FORMA IMEDIATA, todas as estratégias para entrar em um mestrado, seja em uma universidade particular ou pública.

MAS AFINAL, O QUE É UM  MESTRADO ? 

O mestrado é uma pós-graduação stricto sensu, com duração média de 2 anos, que tem como objetivo formar pesquisadores e profissionais de alto nível. 

Ser aprovado em um mestrado não é um bicho de sete-cabeças. Porém, você precisa conhecer as estratégias corretas e todos os segredos para isso. Este é o único caminho para ser aprovado em um processo seletivo.

A publicação de Artigos Científicos

Explica os passos até a publicação de um artigo científico.

Publicado em: https://aescolalegal.com.br/o-meu-artigo-depois-da-submissao/

O Meu Artigo Depois da Submissão

Uma das formas mais comuns e valorizadas de se fazer comunicação científica é por meio da publicação de artigos científicos. Mas, o que acontece com meu artigo depois que concluo a submissão?

Daisi Teresinha Chapani

2 Minutos

É dessa maneira que, em geral, pesquisadores dão a saber aos seus pares e ao público em geral os resultados de seus estudos e pesquisas.

Atualmente, há uma grande pressão para publicação de artigos. Isso faz parte de um esforço necessário para a democratização do conhecimento, mas, deve-se também aos sistemas de avaliação de profissionais e instituições que valorizam as publicações e as citações delas decorrentes, além, é claro, de certo status usufruído pelos autores desses artigos.

Porém, a publicação não é um processo simples, fácil ou rápido. Em primeiro lugar, a atividade que deu origem ao artigo (estudo teórico, pesquisa empírica, pesquisa de revisão etc.) precisa ter sido muito bem conduzida, seguindo os métodos validados por aquele campo do conhecimento.

Em seguida, vem a redação do manuscrito, que deve ser clara e coesa, seguindo as normas definas pelo periódico, e não pode conter erros conceituais ou de linguagem. Tudo isso exige escrever, corrigir, acrescentar, suprimir, enfim, reescrever o material diversas vezes.

Depois de todo esse trabalho, o manuscrito é submetido a um periódico. A partir daí, os autores têm pouco controle sobre o que acontece, já que o processo é regulado pela equipe editorial.

Apesar de um esforço das revistas em dar transparência ao processo de avaliação, a verdade é que muitas pessoas interessadas em publicar não tem uma ideia muito clara a respeito do que acontece com seu artigo a partir da submissão até a publicação.

Da submissão à publicação: o percurso de um artigo científico

Bom, a primeira coisa que você deve saber é quem nem todos os periódicos seguem os mesmos processos. Vamos tratar aqui dos fluxos de avaliação mais comuns e, sem seguida, de algumas diferenciações.

As informações a respeito do processo de avaliação de cada periódico em particular, geralmente estão disponíveis em sua página, em seções intituladas “política editorial”, “processo de avaliação” ou algo relacionado. É importantíssimo que os autores leiam atentamente informações que constam ali.

Primeira etapa: avaliação pelos editores

Em geral, assim que se completa a submissão, a equipe editorial faz uma avaliação da qualidade geral do trabalho e verifica se ele está de acordo com o escopo e com as normas do periódico. Se o tipo de avaliação adotado for o duplo-cego, a equipe também se certifica que o manuscrito não revela sua autoria. Boa parte das recusas acontecem nesse momento1, 2. Se o manuscrito passar por esse primeiro filtro, ele segue no processo de avaliação.

Segunda etapa: avaliação pelos pares (peer review)

Bons periódicos fazem avaliação por pares, ou seja, o artigo é avaliado por pesquisadores experientes, que atuam naquele campo de conhecimento.

O tipo de avaliação mais comuns entre os periódicos brasileiros é o duplo-cego3 (peer review double-blind), o que significa que nem os avaliadores conhecem a identidade dos autores do manuscrito submetido e nem os autores sabem quem são os avaliadores.

Via de regra, o manuscrito é enviado para dois pesquisadores que o avaliam de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Editorial do periódico, sendo que, ao final, devem emitir um parecer que, embora varie de revista para revista, em geral, contém uma das seguintes possibilidades: i) aceitar; ii) aceitar, desde que sejam feitas modificações; iii) recusar.

Caso os pareceres sejam inconclusivos ou discrepantes, os editores podem enviar o manuscrito para outros avaliadores, a fim de ter elementos que os possibilitem tomar uma decisão fundamentada sobre destino do artigo. Durante esse processo, é sempre possível os editores solicitarem informações complementares aos autores.

Caso o artigo tenha sido aprovado mediante alterações, os autores serão informados e terão estabelecido um prazo para fazer as adequações. Se porventura, os autores não concordarem com uma ou mais modificações recomendadas, eles devem justificar por escrito.

Ao receber o artigo revisado, os editores verificam se as alterações foram feitas conforme solicitadas e/ou se as justificativas apresentadas pelos autores são pertinentes. Eles também podem reenviar para os avaliadores para que eles emitam novo parecer, em uma segunda rodada de avaliação.

Findo esse processo, os editores podem emitir a decisão final: publicar ou rejeitar o artigo.

Terceira etapa: preparação para publicação.

Em caso de aceite, o artigo ainda passa por uma última etapa antes da publicação. Neste momento são inseridos os nomes dos autores e suas filiações institucionais, além de outros dados relevantes, como por exemplo: data de submissão e de aceite do artigo.

Também é feito um esboço da diagramação que, por regra, é enviado para os autores para aprovação.

O manuscrito deve ainda passar por uma última revisão de linguagem e das normas, que pode ser realizada pela própria equipe editorial ou pelos autores.

Nesta etapa podem ainda ser solicitados alguns documentos, caso não tenham sido exigidos na ocasião da submissão, como por exemplo: declaração de cessão de direitos, protocolo do Comitê de Ética etc.

Enfim: artigo publicado.

Se você chegou ao fim desta tortuosa e exaustiva jornada com êxito, parabéns. Caso seu artigo tenha sido rejeitado em qualquer uma das etapas descritas acima, não se abata: faça dessa uma experiência de aprendizagem1.

Em qualquer caso, lembre-se que muita gente atuou (na imensa maioria das vezes, de forma voluntária) para o aperfeiçoamento do seu artigo e para o desenvolvimento da ciência. Valorize o trabalho dos editores e pareceristas.

Variações sobre o tema

A avaliação do conhecimento científico é tão antiga quanto a própria ciência, no entanto, em cada momento histórico pode-se distinguir particularidades desse processo. A partir da modernidade, a avaliação por pares constitui-se como um mecanismo autorregulador por excelência4.

Algumas revistas não fazem avaliação por pares, sendo a decisão sobre a publicação tomada apenas pelos editores.

Além de duplo-cego (double-blind), as avaliações também podem ser do tipo simples-cego (single-blind), quando uma das partes é conhecida, ou ainda aberto (open), quando a identidade dos envolvidos é conhecida por todos. Cada uma delas possui vantagens e desvantagens e a adoção de um ou de outro tipo não tem relação com a relevância científica do periódico3.

Embora a revisão por pares seja a forma hegemônica de validação do conhecimento científico3, 4, atualmente ela vem sofrendo intensas críticas, seja com relação à forma quanto aos seus próprios fundamentos4. O sistema de avaliação por pares (seja e que tipo for: às cegas ou aberto) é frequentemente acusado de ser conservador, hermético, moroso e de dispender grande esforço e tempo dos pesquisadores4.

Daisi Teresinha Chapani – Doutora em Educação em Ciências. Consultora AcadêmicaEditora da Revista de Iniciação à Ciência. Criadora do Blog: tcceoutros.blogspot.com. Para contato: dt.chapani@gmail.com

Referências

1 MENDES-DA-SILVA, Wesley. Lições que podem ser aprendidas da rejeição de um artigo. Editorial. Revista de Administração Contemporânea – RAC, v. 24, n. 4, p. 369-375, 2020. Disponível em: doi.org/10.1590/1982-7849rac2020200069. Acesso em 28 maio 2021.

2 OLIVEIRA, Anselmo Gomes.; SILVEIRA, Dâmares. Jogo dos erros: motivos pelos quais um artigo é aceito ou rejeitado pelos periódicos científicos. Infarma: Ciências Farmacêuticas, v. 29, n. 3, p. 179-180, 2017. Disponível em http://www.revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=2211. Acesso em 28 maio 2021.

3 VILAS BOAS, Raphael Faria. A opinião dos editores de revistas científicas a respeito dos diferentes modelos de avaliação por pares. Cadernos BAD, n. 1, p. 361-373, 2018. Disponível em: https://bad.pt/publicacoes/index.php/cadernos/article/view/1903/pdf. Acesso em 28 maio 2021.

4 DAVYT, Amílcar; VELHO, Léa: A avaliação da ciência e a revisão por pares: passado e presente. Como será o futuro?. História, Ciências, Saúde: Manguinhos, v. VII, n. 1, p.93-116, mar.-jun. 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/QYbkKSZJ4hfBnq4xDsLhDpx/?lang=pt. Acesso em 28 maio 2021.

Bônus: para saber mais:

JOB, Ivone; MATTOS, Ana Maria; TRINDADE, Alexandre. Processo de revisão pelos pares: por que são rejeitados os manuscritos submetidos a um periódico científico? Movimento, v. 3, n. 3, p. 35-55. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/8830. Acesso em 28 maio 2021.

Chapani, Daisi Teresinha. 4 dicas para produzir um bom artigo científico. D. C. Consultoria. Blog. Publicado em: 10 jun. 2019. Disponível em: https://tcceoutros.blogspot.com/2019/07/4-dicas-para-produzir-um-bom-artigo.html. Acesso em: 28 mai 2020.

A polêmica das editoras “predatórias”

A Polêmica das editoras “predatórias”

No meio acadêmico esta sendo muito discutido se vale a pena publicar a sua tese de doutorado ou mestrado em uma editora “sem renome” ou mesmo fazer uma edição de autor.

Nos editais dos concursos, na parte dos títulos, a pontuação para publicações normalmente cita apenas livros, sem apresentar critérios de qualidade sobre a publicação. Para artigos publicados em periodicos é comum levar em consideracão o Qualis da revista.

A Capes possui um QUALIS para livros, mas são avaliados apenas a cada quatro anos, em algumas áreas do conhecimento, por especialistas convidados apenas os livros enviados para análise.



A avaliação vai de L1 a L4 (a mais alta), e são considerados na avaliação a existência de um corpo editorial qualificado, se a escolha foi feita por pares , se a editora possui uma linha editorial ou catalogo relacionados a área do livro.

Para ser considerado Livro, segundo a CAPES é preciso: possuir ISBN, Ficha Catalográfica, um mínimo de 50 paginas. Possuir um indice remissivo garante mais alguns pontos na avaliação.

As edições de autor, ou por editoras pequenas não inviabilizam a obtenção de pontos em provas de títulos, mas para bancas mais exigentes, que se baseiem nos critérios do QUALIS para livros, a pontuação será reduzida.

É claro que editoras de renome, com boa estrutura de divulgação e promoção, irão garantir uma maior visibilidade e prestígio à publicação.

Para escolher a melhor opção é preciso ter bem claro qual o objetivo se pretende atingir.

Para ajudar na sua decisão consulte um bibliotecário

Bolsa IPEA para Mestres – Brasília – DF

CHAMADA PÚBLICA IPEA/PNPD Nº 126/2017 – SELEÇÃO DE CANDIDATOS
PARA CONCESSÃO DE BOLSA
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), fundação pública
vinculada ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que desenvolve
pesquisas e fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais para a
formulação e avaliação de políticas e programas de desenvolvimento, CONVIDA os
interessados a apresentarem propostas nos termos aqui estabelecidos para seleção
pública de candidatos a bolsa pesquisa, no âmbito do Subprograma de Pesquisa para
o Desenvolvimento Nacional – PNPD do Programa de Mobilização da Competência
Nacional para Estudos sobre o Desenvolvimento – PROMOB.
1. OBJETO
A presente Chamada tem por objetivo selecionar interessados, para concessão de
bolsa pesquisa, que atendam aos requisitos do Termo de Referência constante no
Anexo I e no REGULAMENTO desta Chamada, em realizar pesquisa no Projeto:
“Biblioteca do Século XXI”.
22. QUANTIDADE E DURAÇÃO DA BOLSA DADE E DUAÇÃO DAS BOLSAS
Serão concedidas 01 (uma) bolsa, com duração prevista de 12 (doze) meses,
podendo ser renovadas.
3. REQUISITOS DO CANDIDATO
3.1. Possuir título de mestre na área Biblioteconomia, Ciência da Informação,
Documentação, Cenários Prospectivos ou Tecnologia da Informação;
3.1.1. Os títulos obtidos no exterior só serão aceitos se e somente se forem validados
por universidade pública em conformidade com a legislação vigente;
3.2. Conhecimento teórico sobre tendências e inovações na área Biblioteconomia,
Ciência da Informação e Tecnologia da Informação;
3.3. Possuir capacidade de ler textos na Língua Inglesa;
3.4. Ter experiência na área de Biblioteconomia ou Ciência da Informação;
3.5. Desejável ter publicações sobre tendências e inovações em bibliotecas e na área
de informação, em livros ou revistas acadêmicas com sistema de revisão por pares;
3.6. Ter habilidade para realizar pesquisas bibliográficas.
3.7. Ter habilidade para realizar entrevistas;
3.8. Ter disponibilidade para desenvolver as atividades de pesquisa nas instalações do
IPEA/Brasília-DF;
3.9. Apresentar Proposta de execução do projeto, que deve ser anexada nos moldes
do item 3 do Regulamento (no máximo 10 páginas).
3.10. Não ter recebido bolsa IPEA na modalidade oferecida por período igual ou
superior a 12 (doze) meses, exceto se, no ato da implementação da bolsa, tiver
cumprido o interstício de 01 (um) ano;
3.11. Não possuir bolsa IPEA ou de outra instituição no ato da implementação
desta bolsa, exceto se a bolsa de outra instituição estiver suspensa;
3.12. Caso tenha vínculo com Instituições Públicas nas esferas Federal, Estadual ou
Municipal, deverá exercer a função de Pesquisador, Professor Universitário ou
equivalente;
3.13. Caso o candidato tenha possuído bolsa de pesquisa IPEA e seu relatório final
tenha obtido avaliação péssima, ou caso esteja em situação de pendência na entrega
de relatórios de atividades, este poderá, a critério do comitê julgador, ser
desclassificado;
3.14. Solicita-se aos candidatos adaptarem seus currículos, ressaltando os pontos
requeridos neste edital.

Inscrição até 04.01.2018

Bolsa de R$ 3.100,00

Edital